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VÍDEO: santa-mariense transforma papel em renda extra

da redação*

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

A santa-mariense Vivian Alves, 43 anos, gosta de trabalhar com papel desde a infância. Os coloridos e as infinitas possibilidades de decoração e personalização de itens sempre a encantaram.

No decorrer dos anos, ela aprendeu a fazer scrapbooking, uma técnica que consiste em personalizar itens utilizando recortes de papel. Logo, o que começou como um lazer na vida dela, tornou-se o Ateliê Rica Fita.

Nas horas vagas, em casa, Vivian, que também é dentista, confecciona produtos exclusivos, como agendas, cadernos, planners de mesa, porta post-it, blocos de papel, álbuns, diários para recém-nascidos e livros de receitas. Ela trabalha conforme as ideias e pedidos dos clientes. Ela conta que tudo é compartilhado com o autor da encomenda, da escolha do tipo de papel até a temática dos enfeites.

Conforme a artesã, o nome do empreendimento é uma homenagem a avó dela, Nadyr:

- "Rica fita" era a expressão dela utilizava para elogiar algo. O nome combina bem com minha atividade.

Para realizar o trabalho, Vivian utiliza papéis das mais diversas cores, estampas e texturas, furadores, tesouras, fitas, botões, apliques, argolas, fitas, estilete, dobradeiras, alicates e encadernadora.

Segundo ela, o investimento diário varia bastante:

- O maior gasto é com os papéis, pois são específicos para o scrapbooking manual e artesanal. Alguns materiais são importados.

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A empreendedora conta que compra a matéria-prima através da internet e gasta de R$ 3 a R$ 15 com cada folha de papel. A personalização dos produtos não fica apenas na estética, mas também no preço. Como os materiais têm custo individualizado, o preço do item também é especifico.

- Em média, uma agenda custa R$ 60, um planner de mesa R$ 50, um diário de bebê R$ 150, um porta post-it pequeno R$ 20 e o grande R$ 35 - explica Vivian.

PERSPECTIVAS
Para a técnica em atendimento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Santa Maria, Camila Pahim, 38 anos, o Ateliê Rica Fita confirma que o artesanato pode se tornar uma fonte de renda. Segundo ela, a busca por itens personalizados e exclusivos tem crescido no mercado.

- Para transformar artesão em renda, é necessário idenficar o público alvo, ver qual será o diferencial competitivo e manter um bom relacionamento com os clientes, além de ter controle dos custos.

CLIENTES
Manter o bom relacionamento com os clientes é prioridade para a artesã. A autônoma Daniele Araújo Negri comprou dois diários do bebê para presentear os afilhados, dois blocos de notas com decorados com a temática de Frida Kahlo, entre outros produtos.

- Sou apaixonada pelo trabalho dela. Todas as pessoas que presenteei ficaram encantadas com o capricho e com a delicadeza dos itens. Além disso, Vivan sempre cumpre prazos. O atendimento e a eficiência dela superaram minhas expectativas - afirma Daniele.

A auxiliar em saúde bucal Marcia Cristina Macali encomendou um Diário do Bebê" para presentear a sobrinha e ficou satisfeita com o produto:

- Adorei a opção de personalizar o presente. Foi legal escolher frases para colocar no álbum, como "primeira foto com os dindos", por exemplo. Os itens do Ateliê Rica Fita são lindos e ótimas opções para presentes. Não tem erro.

Com um talento aperfeiçoado com a prática, mesmo sem ter feito cursos específicos na área, Vivian pretende continuar conciliando a profissão de dentista com as atividades do Ateliê Rica Fita. E nos planos com o artesanato, ela ainda inclui buscar tempo para ministrar aulas sobre scrapbooking e passar o conhecimento adiante.

COMO ADQUIRIR

*Colaborou Rafael Favero

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